Era uma vez uma menina com muitos pontos fortes: determinação, altruísmo, poder da escuta e acolhimento. ⁣O problema é que não os reconhecia e não os aproveitava da melhor e mais elevada maneira.

Por gostar muito de ajudar ao próximo, não relaxava e acabava igual uma “barata tonta”, o que fazia com que não olhasse para ela.

Sempre procurava se encaixar nas brincadeiras.⁣

Ficava decepcionada quando não era correspondida com gentileza e tinha dificuldade em lidar com esse tipo de situação.⁣

A menina cresceu e, em muitas situações, acabava tendo reações de uma criança contrariada e se isolava. ⁣

Via a beleza do mundo com encantamento, mas ficava paralisada e não se permitia ser livre. ⁣Optava por cobrir as pedras preciosas que possui.⁣

Não tinha compreensão de que não era o outro que a magoava. Era ela que escolhia se colocar nesse lugar.
Essa mulher se escondeu tanto que quando ia se expor ainda sentia um pouco de incômodo, o que dificultava o seu poder de ação, deixando algumas oportunidades passarem.⁣

O que a fez mudar de rumo foi a sua determinação e a vontade de ajudar ao próximo sem tirar a força dele. Esse foi um importante aprendizado que teve.⁣

Isso foi possível pelas suas escolhas, optando pelo caminho do autoconhecimento, da espiritualidade, da liberdade, da leveza… ⁣

Na verdade, ela se libertou das amarras que a impediam de ser ela mesma; de encarar a sua vulnerabilidade com leveza. ⁣

Ela aprendeu como transmutar os seus sentimentos negativos. ⁣

Passou a acredita no fluxo da vida, o que faz com que se movimente com a sabedoria de um adulto e com a tranquilidade e leveza de uma criança. ⁣

Essa mulher, quando não se deixa levar pelos seus próprios medos, consegue manifestar as suas intenções com leveza e ser um canal mais fluido de contribuição para a melhoria do próximo.⁣..

Por onde passa, procura deixar sementes do bem. Através dessas transformações e do seu trabalho (que ama), está aprendendo a aceitar com amorosidade as escolhas do outro, saindo do lugar do julgamento. Vem buscando entender e respeitar os caminhos que cada um escolhe.

Essa história faz sentido para você? Se sim, qual é a parte que você mais se identifica?

Dani Rocha
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